Devido à crise econômica
brasileira, a valorização dos imóveis tem se mostrado mais tímida,
principalmente se comparada aos resultados de 4 ou 5 anos atrás. Para esclarecer
algumas dúvidas naturais, e para um melhor entendimento sobre a valorização dos
imóveis usados, reunimos abaixo alguns dos principais fatores que
impactam na variação do mercado imobiliário. Confira!
Volume de Lançamentos
O volume de lançamentos de novos imóveis em
uma determinada região também é importante para a valorização imobiliária. Se
analisarmos o período de 2008 a 2012, em Curitiba, veremos um grande número de
lançamentos realizados em toda a cidade, o que possibilitou a valorização real
de muitos imóveis usados. Em alguns casos, ocorreu uma alta de 15% a 20%, de um
ano para o outro.
Atualmente, o número de
lançamentos de novos imóveis tem diminuído, mas eles ainda estão aí,
contribuindo para a valorização real do mercado imobiliário curitibano e
beneficiando muitos proprietários.
Outros fatores de valorização
O estado de conservação do imóvel
usado é um item importante: há sempre uma agregação real de valor quando as
suas condições gerais são favoráveis. A região onde ele está localizado também
impacta na valorização, como a sua proximidade à rua principal de um bairro, ao
comércio, aos hospitais, e demais estabelecimentos de importância para a vida
urbana.
Como saber o valor valorizado?
Precificação CUB
Um dos itens principais para a
precificação dos imóveis é feito pela precificação CUB (Custo Unitário Básico
de Construção), muito utilizada para o ajuste das avaliações e perícias
realizadas no passado. Esse índice ajuda a verificar a valorização real do
imóvel, e o ajuste é realizado levando em conta um determinado período de
tempo.
O preço dos imóveis irá baixar?
Muito se diz que, devido à
recessão atual da economia brasileira, o preço dos imóveis irá baixar. No
entanto, se considerarmos que as construtoras chegaram aos valores mais baixos
possíveis, antes que comecem a sofrer prejuízo, dizer que os valores baixarão
ainda mais não é uma conclusão viável e nem mesmo correta.
Atualmente, os preços gerais estão
estagnados, e os imóveis vêm sofrendo altas leves, de um mês para o outro. Com
os brasileiros confiando novamente na força da economia, e com o governo
voltando a dar crédito ao povo, a tendência é de que os valores subam: os
estoques de novos imóveis vêm baixando mês a mês, levando as construtoras para
novos empreendimentos conforme os valores correntes da construção civil.
Com isso em vista, esperar pela
baixa dos preços não é uma atitude coerente, e com a confiança do mercado, a
tendência natural é de uma alta significativa nos valores dos imóveis, ainda
que de uma maneira leve e em ritmo gradual. Portanto, se você possui algum
dinheiro para investir ou quer realizar o sonho da casa própria, aproveite
agora mesmo esse momento: não perca essa ótima oportunidade do mercado
imobiliário!
Investir é aproveitar o momento
A retração do mercado imobiliário
desmotivou o lançamento de novos empreendimentos pelas construtoras, que
preferiram liquidar os respectivos estoques de imóveis novos disponíveis, para
só então investir em novos projetos. Além do mais, muitas construtoras chegaram
ao limite de sua margem de negociação, causando o congelamento de muitos
valores desde o período de 2015.
Todas essas oportunidades,
somadas ao incentivo de crédito habitacional, acabaram encorajando a todos que
aguardavam a hora certa para adquirir um imóvel.
É como manda a lei do mercado: se
a procura sobe, o estoque, naturalmente, diminui, e o preço real dos imóveis
acabam sofrendo uma boa valorização.
E isso está acontecendo agora
mesmo!
Em breve, as construtoras estarão
mais confortáveis para a realização de novos projetos de lançamento, mas eles
serão repassados com os valores atuais da construção civil: 16% mais caros, se
comparados ao custo da construção de imóveis disponíveis hoje para a venda,
segundo as informações do Cub-PR.
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